O auxiliar Carlos Alberto trabalha em um depósito de especiarias e afirma que os poucos caminhões que chegaram à Nova Ceasa não foram suficientes para abastecer o estoque. "Nós que revendemos e já temos produtos no estoque não estamos sentindo muito, apesar da quantidade de caminhões que chegaram terem sido poucas; mas quem está aguardando para receber produtos, tem sofrido, porque não estão chegando caminhões", enfatiza.
Já a permissionária Cleudilene Alves Bastos de Sousa cita que, por hora, tem conseguido comprar frutas e verduras. Porém, ela pontua que as vendas estão bem abaixo do esperado diariamente, principalmente porque seus clientes são pessoas que abastecem comércios de bairros e necessitam de transporte maior para levar as mercadorias.
"As vendas individuais estão até boas, mas os clientes que compram de caixa ainda não apareceram; acredito que não estão conseguindo passar nas estradas. Então, eu estou tendo que aumentar um pouco o valor dos produtos, até porque o valor que pagamos para a Ceasa aumentou", finaliza.