Os paredões de som estão se espalhando por toda parte. Mas é preciso que seja observado e respeitado o silêncio público. Quando isso não acontece, constitui-se um crime ambiental. O correto é que as casas de shows tenham uma acústica boa, mas isso é difícil. Nem todas têm.
A Organização Mundial de Saúde – (OMS) coloca que, o volume do som a partir de 30 decibéis, é prejudicial à saúde e é considerado crime ambiental. Todavia, a maioria dos paredões de som que se concentra em bares, casas de shows e praças está acima desse limite recomendado pela OMS, e isso afeta a saúde da população.
Em Teresina há uma fiscalização mais efetiva comandada pela Delegacia do silêncio, porque existe uma lei municipal que disciplina o uso dos paredões de som, fato que não ocorre nas cidades do interior do estado onde os paredões são contratados por proprietários de bares e promotores de eventos para tocarem a noite inteira em vias públicas, sem os cuidados devidos que se deve ter a fim de manter o sossego e acabam causando perturbação para a população.
A Delegacia do Silêncio, que é vinculada à Secretaria da Segurança Pública, em parceria com órgãos estaduais, como a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semar), Polícia Civil e Polícia Militar, juntam esforços para garantir o sossego público na capital, mas em se tratando de interior a”coisa corre frouxa
FONTE ASSIS DUTRA